sexta-feira, 25 de junho de 2010

... é verdade que quando se mente uma vez, as pessoas acreditam mas depois é uma "brincadeira", quando se mente duas vezes já se fica com o pé atrás, quando se passa "o tempo QUASE todo" numa mentira, depois é dificil voltar à verdade, é dificil que acreditem em nós de novo e se acontecer é dificil voltar ao que se era, porque vai-se sempre andar com um pé atrás ... ... não sei o que se faz nesta altura porque até hoje nunca me tinha acontecido nada do género, acordei e ... e agora ... agora quando se diz a verdade e ninguém acredita é lixado ... ... não sei se agora é ou não tarde demais .... ... mas eu vou tentar que não seja tarde demais para emendar o meu erro ... ... e agora ... agora sou mesmo EU !!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

sábado, 5 de junho de 2010

Foi aqui, o início de tudo ...
... e, para mim, é um dos lugares mais especiais e únicos de todo o planeta terra!!! ... e sempre será ...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Esta coisa de gostar de alguém

Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”. Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados? Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”. Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste. Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós.

Fernando Alvim

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Momentos ...

Hoje, fui eu que vim aqui, ler e recordar ... parar um bocadinho e olhar tudo de novo :') Não está aqui escrito, mas tenho gravado na minha memória da primeira frase que me escreves-te, da primeira mensagem, do primeiro telefonema, do primeiro encontro, do primeiro beijo, de tudo ... e também são recordações ... Comecei a vasculhar e dei de caras com isto, e foi por aqui que fiquei por momentos .... quando me lembrei perfeitamente do dia em que o transcrevi e de acordar na madrugada seguinte, contigo ao ouvido a leres-me um bocadinho do poema e no fim sorris-te! :) Lembro-me dos desenhos todos giros que fiz numa brincadeira nossa ...

E, assim como tu, também me recordo como se fosse hoje de querer ir para o conservatório, seguir um sonho …mas de um momento para o outro dei um rumo diferente àquele que tinha planeado e descobri que fazer comida também é uma arte e que eu também gosto de essa arte..

No nosso primeiro ano, aquela tela gigante, se soubesses o prazer e a graça que tive em fazê-la ....

E hoje já li e re-li e re-li porque no fundo isto é verdade e não há nada mais acertado!

E hoje, fico por aqui, já não consigo muito mais ...